Morgado Tem um jeito que não Tem um jeito que doí Mas evolui Aceite o mistério Do sol
Xamã Nada é por acaso Dizia minha vozinha Na cozinha Tão sozinha Mó modinha Na procissão
E olho era ouro Na terra de cego Ela só tinha uma latinha Uma gatinha E uns batidão
Voltando pra casa As ideias vieram E um Batida em Sepetiba e sagatiba E uns seis litrão
Cantei pra 4 demônios de terno E as várias minas aplaudiam E sorriram Um coração
Eles não entendem do nosso inferno Ela dizia eram meio dia Na minha tia Perseguição
Só vejo minhas primas Nas férias de inverno Sou vadio e poesia E demasia Proibidão
Agua de coco Com "Beto cachaça" Pileque dos outros sou neto dos outros igual zeca do mato Igual zé do caroço Desculpa seu moço Eu sou desse jeito Meu jeito maroto Eu vou no boteco No fundo do poço se não vou dar teto Depois do almoço Morro tá quieto Meu filho tá quieto O papo tá reto Seu moço
Morgado Tem um jeito que doí Tem um tempo que doí Mas evolui Aceite o mistério Aceite o mistério Tem um jeito que não Tem um jeito que doí Mas evolui Aceite o mistério Do sol Do vento Vamos chama o vento Vamos chama o vento Vamos chamo o vento