Vieira e Vieirinha

Martírio

Vieira e Vieirinha


Neste momento que eu me encontro aqui sozinho
Chorando triste minha lágrima de dor
Eu gostaria de saber aonde anda
Aquela ingrata que já foi o meu amor

Só a saudade é companheira do meu pranto
Em minhas noites meu sofrer já não tem fim
Sou condenado a padecer eternamente
Porque eu gosto de quem não gosta de mim

Quando recordo meu passado fico triste
Olhando a chuva que cai na minha janela
Sinto que a vida para mim já não existe
Porque não vivo longe dos carinhos dela

É triste a gente amar alguém sem ser amado
Meu Deus do céu já demais meu sofrimento
Às vez eu penso que somente a fria morte
Pode dar fim no meu cruel padecimento

Hoje sozinho no silêncio do meu quarto
Relembro ainda a triste hora do adeus
Meu travesseiro agora sempre está molhado
Do pranto amargo que caiu dos olhos meus

Neste martírio vou seguindo o meu caminho
Chorando as mágoas da cruel ingratidão
Mesmo sofrendo eu espero que algum dia
Essa ingrata de mim tenha compaixão

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Léo Canhoto

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