Vanderlei Batista

Azulego

Vanderlei Batista


Ouvi no rádio que tinha um rodeio
no Alegrete, interior do estado
Que desafiavam peões de fazenda
e quem montava no potro aporreado
Era um rodeio muito comentado
que ninguem parava no tal de azulego
Dizem que assustava só de ver o estilo
pois era o filho do tordilho negro
estribilho
Eu, sou do Rio Grande Sul brasileiro
vou montar no filho do tordilho negro
E cortar de espora, só no puro pêlo

Eu me criei, ouvindo uma musica
de um famoso cantor rio grandense
Que uma vez, topou um desfio, que comentario
e fama nunca vence
Eu vou montar, neste azulego
vou sem pelego, sem rédea e bocal
sei que as prendinhas vão rezar por mim
vou trazer, no fim, p'ra elas montarem

Ainda me lembro, vinte de setembro, foi neste dia
a grande função
Calcei as botas, garrão-de-potro, cutuquei
a espora bem alto do chão
Quando eu montei, só ouvi um estouro, correu no espaço
um relâmpago pagão
Saiu pulando p'ra frente e, p'ra tras, as vezes
a espora arrastava no chão
Batia com o lenço, trocava de mão, cavalo
e, mulher não se faz judiaria
Ganhei o potro, e dei de presente
para a prenda linda que mais me aplaudia

Composição: Valteron Cardoso

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