Paulo de Iguatu
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Mulher Cavalo e Sanfona

Paulo de Iguatu


Andar de cavalo adoro
Não abuso nem me canso
Ouvindo a sanfona eu danço
E em quanto danço namoro
Perdendo uma mulher choro
Mas tudo se reabilita
Quando outra me visita
E eu em seus braços me instalo

O som que a sanfona tem
Me anima e me deixa forte
O cavalo é o transporte
Que me leva muito além
Voz de mulher me faz bem
Mexe comigo e me agita
Tanto que quando ela grita
Só pra ouvi-la me calo

Mesmo que eu tente não somo
Forrós que tenho dançado
Monto em cavalo domado
Se não for domado eu domo
Beijo de mulher é como
Minha fruta favorita
Até o que ela vomita
Eu engulo e não me entalo

Ouvindo a sanfona canto
Danço pulo e tudo topo
Tendo um cavalo eu galopo
Certo de que me garanto
Mulher me encanta dum tanto
Que o meu espírito levita
E o meu coração saltita
Quando em seu corpo resvalo

Se uma sanfona tocar
Fico todo arrepiado
Tendo um cavalo selado
Dou tudo pra galopar
Mulher pra mim pode estar
Vestida de grife ou chita
Ser senhora ou senhorita
Que noutra coisa nem falo

Quando um sanfoneiro quer
Tocar eu danço e desponto
Pegando um cavalo monto
E vou pra onde eu quiser
Pra não ficar sem mulher
Permito que um troglodita
Cuspa na minha marmita
Depois pise no meu calo

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