Começa neste dia 12 a quinta edição no Brasil do Lollapalooza Festival. Se quando ele surgiu, nos EUA no início dos anos 90, a ideia era a de levar ao público um panorama da cena musical alternativa americana e britânica, atualmente ele se mostra bem mais abrangente, abrindo espaço para astros da música pop, artistas veteranos, DJs superstars, além, é claro, do rock de guitarra que está no cerne do evento.
Hoje e amanhã, o Vagalume dá algumas dicas de shows que valem a pena ser conferidos - ao vivo ou pela televisão no Lolla 2016.
Deixamos de lado propositadamente as atrações ditas principais, já que essas contam com seu público cativo e, naturalmente, já estão entre os nomes mais aguardados de boa parte da audiência. A ideia aqui é dar dicas para quem está indo ao evento e não sabe bem o que assistir.
Para quem pretende começar a maratona logo cedo, a primeira dica é conferir o show dos cariocas do Dônica, banda que surpreende pela proficiência e talento de seus extremamente jovens integrantes. O grupo já mostrou a sua mistura de rock progressivo e MPB setentista no Palco Sunset do Rock in Rio em 2015 e chega agora em outro festival icônico.
Logo em seguida é a vez do primeiro show imperdível desse Lolla. Os americanos do Vintage Trouble são conhecidos por fazerem uma das apresentações mais enérgicas da atualidade.
A mistura de soul, rock, blues e funk do grupo pode não ser muito original, mas funciona muito bem no palco graças ao nível dos instrumentistas e do carisma do vocalista Ty Taylor.
O adjetivo carismático também pode ser usado sem problemas para falarmos de Jesse Hughes, o front man do Eagles Of Death Metal.
A banda ficou tristemente marcada depois que o show que eles faziam no Le Bataclan em Paris em novembro do ano passado foi invadido por terroristas em uma ação que terminou com dezenas de mortos.
A especialidade do EODM é um rock garageiro simples e extremamente divertido e dançante. Em estúdio a banda conta apenas com Hughes e o líder do Queens of The Stone Age Josh Homme (que não participa dos shows) em sua formação. Ao vivo o vocalista e guitarrista tem outros quatro músicos ao seu lado.
Lançando discos desde 1982, esta é a banda com mais tempo de estrada dessa edição do festival. O Bad Religion está longe de ser uma novidade nos nossos palcos - desde meados dos anos 90 que o grupo se apresenta por aqui.
Quem já viu os americanos ao vivo sabe que pode esperar deles um show de punk rock e hardcore melódico de alto nível e muita energia.
A cada retorno ao país o Tame Impala chega com mais popularidade e prestígio. "Currents", terceiro álbum da banda - ou melhor de Kevin Parker, já que em estúdio ele faz tudo sozinho - foi uma das grandes unanimidades do ano passado com o som do pop dos anos 80 somando-se às influências do psicodelismo sessentista que os revelou.
Quem conferiu a banda - no palco eles são um quinteto - em uma de suas outras três passagens pelo Brasil, sabe que pode esperar uma verdadeira viagem sonora e sensorial capitaneada por eles. Eis aqui um bom candidato não só a melhor show do Lolla, mas também de todo o ano.
Curta o som das atrações do Lollapalooza aqui no Vagalume!
Para quem pretende começar a maratona logo cedo, a primeira dica é conferir o show dos cariocas do Dônica, banda que surpreende pela proficiência e talento de seus extremamente jovens integrantes. O grupo já mostrou a sua mistura de rock progressivo e MPB setentista no Palco Sunset do Rock in Rio em 2015 e chega agora em outro festival icônico.
Logo em seguida é a vez do primeiro show imperdível desse Lolla. Os americanos do Vintage Trouble são conhecidos por fazerem uma das apresentações mais enérgicas da atualidade.
A cada retorno ao país o Tame Impala chega com mais popularidade e prestígio. "Currents", terceiro álbum da banda - ou melhor de Kevin Parker, já que em estúdio ele faz tudo sozinho - foi uma das grandes unanimidades do ano passado com o som do pop dos anos 80 somando-se às influências do psicodelismo sessentista que os revelou.
