É um dia triste para Kesha e seus fãs: na tarde desta sexta-feira (19), a cantora foi à corte americana receber a notícia de que, à princípio, permanecerá presa ao contrato que a mantém sob os cuidados do produtor Dr. Luke (Luckasz Gottwald) e da gravadora Sony Music, dona do selo Kemosabe Records, comandada por Gottwald.

Depois de acusar o sueco de agredi-la sexual e verbalmente, a cantora abriu um processo no ano passado para ser liberada do contrato que assinou em 2008, após ser obrigada a se internar em uma clínica de habilitação em 2014 por distúrbios alimentares; segundo a artista, Luke foi o responsável por incitar seus problemas com o corpo, por várias vezes ter declarado que a americana estava fora do peso.

Kesha requereu a possibilidade de gravar novo material fora do contrato, procurando cortar relações tanto com a gravadora, que não mostrou interessa em ajudá-la em relação ao comportamento abusivo do produtor, quanto com o próprio Luke, que a descobriu há alguns anos.

"Quando a descobrimos, ela era ninguém. [Luke] a fez ficar famosa", declarou o advogado do produtor perante à corte nesta sexta. Há relatos de que a gravadora tentou fazer um acordo com a cantora, oferecendo à artista a oportunidade de gravar em seu selosem o comando de Dr. Luke; o acordo, no entanto, foi negado pela loira, que está interessada apenas em sua liberdade.

A moção de Kesha para a liminar foi negada pela Suprema Corte do Estado de Nova Iorque. "Não há demonstrações de danos. A permissão de gravar foi concedida à ela", declarou o juiz.

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