Nabrisa Tonett

Gato Preto

Nabrisa Tonett


Mais uma noite aqui sozinha, fumando o choro da laje
Vi um gato preto, vulgo negro, céu escuro
Com a cara sem maquiagem
Fumaça no olho arde
Quem não chapa vantagem
Panela que tá sem carne
mesmo assim tem pão mais tarde
É foco no dinheiro, ou foco na mensagem
Até porque sinceramente
os dois não cabem na bagagem
O filho pródigo, sem grana vinga
Só com a ida de passagem
Talvez eu não saiba mesmo de todas as suas verdades
Mas eu sei de cada frase
que cê fala e todas suas necessidades
Sei quando precisa mesmo, sei quando é só vaidade
O foda é que é muita mente, nas costas, pouca idade
Freestyle no mic aberto, quem quer ser ouvido fale
A ti mesmo te declare, que clareia teu caminho
E num ato de homenagem, todos que acreditam em mim
Todos que acreditam em nós, ó, sem pensar no após
A todo ser que se calou pra poder escutar tua voz

À sós, tu não serás tão covarde assim
Um salve a quem tirou as máscaras
antes que fosse o fim
Antes que fosse tarde
Bota a cara e não se esconde
Revele-te a ti mesmo e verás todas tuas faces

Caí na sua fonte da onde vem a água amarga
Uma gota de saudade, coração sem guardar mágoa
Caí na sua fonte da onde vem a água amarga
Uma gota de saudade, coração sem guardar mágoa
Caí na sua fonte da onde vem a água amarga
Uma gota de saudade, coração sem guardar mágoa

À sós, tu não serás tão covarde assim
Um salve a quem tirou as máscaras
antes que fosse o fim
Antes que fosse tarde
Bota a cara e não se esconde
Revele-te a ti mesmo e verás todas tuas faces

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