Deixe as coisas como elas estão o dinheiro do gás debaixo do prato e a água do gato no canto da sala como ele prefere e a gente também chego à sexta no último trem e te trago o tabaco jornais e sabão e eu que nunca te peço nada só me faça um favor em retribuição
Quando eu morrer não vá ao enterro não acenda vela só nós que sabemos da nossa novela e vão estranhar a tua tristeza não fique de luto nem vá levar flores à sepultura ninguém mais conhece a nossa aventura e alguém vai pedir-lhe uma satisfação deixe as coisas como elas estão
A moringa de barro atrás da fruteira e a lista da feira faltando as bananas que nos fins de semana o menino não vem levo cinco de vinte, deixo uma de cem quando acordo segunda sem você perceber deixo a casa em silêncio, coração partido num bilhete o pedido que vou lhe fazer
Quando eu morrer não vá ao enterro não acenda vela só nós que sabemos da nossa novela e vão estranhar a tua tristeza por gentileza não vá levar flores à sepultura ninguém mais conhece a nossa aventura e alguém vai pedir-lhe uma satisfação deixe as coisas como elas estão