Gilberto e Gilmar

Estou Sem Nada

Gilberto e Gilmar


Estou Sem Nada

Todas as noites lá do meu apartamento
Eu fico olhando a vida simples da favela
Apago as luzes pra que o mundo não me veja
E fico ali horas e horas na janela

O Zé Pedreiro que lá vem trançando as pernas
Faz zigue-zague mas não erra o seu portão
Vem sua mãe com o filhinho no colo
Eles se abraçam e entram no barracão

Para o seu filho ele trouxe pirulito
Pra sua amada trouxe balas de hortelã
E nesta cena rotineira de favela
Para elas Zé Pedreiro é seu galã

Para ele sua amada é uma rainha
E o seu barraco é um castelo de marfim
Eu lá de cima vendo aquele paraíso
Quisera Deus que eu tivesse a vida assim

O que adianta luxuoso apartamento
Aqui tão alto, quase perto do luar
Se eu não trago pirulitos e nem balas
Se eu trouxesse não teria pra quem dar

O Zé Pedreiro que é feliz em sua vida
Com seu barraco, seu filho e sua amada
O Zé Pedreiro é rico em sua pobreza
Eu na riqueza ganho tudo e estou sem nada

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