Dentro dos corredores do mosteiro

Eu ando pelos corredores em silêncio

Um voto de abstinência e piedade que fiz

Para alcançar paz e orientação sagrada

Todos os prazeres terrenos que eu abandonei

Mas quando estou desesperado e desamparado

Eu tiro o crucifixo da parede da minha câmara

Desejando sentir o Senhor dentro de mim

O corpo tentador de Cristo me deixa perplexo

Meu estômago dói sempre que estou

Sozinho com a cruz

Seu símbolo de madeira trazendo calor e luz

Para onde o sol nunca está brilhando

Faz-me tremer de êxtase profano

Oh, Deus, tua misericórdia eu confio

Por isso eu nunca poderei expiar

Pai celestial, por favor, perdoe

Eu tiro o crucifixo da parede da minha câmara

Desejando sentir o Senhor dentro de mim

O corpo tentador de Cristo me deixa perplexo

Meu estômago dói sempre que estou

Sozinho com a cruz

Suja e quebrada, Sua imagem em minhas mãos

Maldita é a minha alma esquecida por Deus

Meu juramento não vale mais a pena jogar

Eu choro de vergonha e perda amarga

Sozinho com minha cruz