Emicida
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Eu Faço Verso

Emicida


Eu faço verso ? Emicida

Extraio força do cosmo chego aqui e canto rap, enquanto
alguém tá parado na estrada por falta de step, as
crianças brinca de stop eu tiro sarro do pop, manerei
no palavrão né mãe?
? Então pode!
Sigo feliz não digo que o mundo é o que eu sempre
quis, se você tem algo de bom pra dizer, então diz,
nada contra quem narra o veneno amargado na quebrada,
eu vi, vivi e tô aqui, mais se pergunta não sei de
nada.
Com microfone barato la da Santa Efigênia que eu
coloco no K-7 a minha letra nada ingênua.
Pra quem de mim pelo modo que eu me apresento aqui,
sempre lucrativo com poema aqui não vai decaí, na
qualidade que a televisão não aborda, o que se curte
no canal no meu mundinho é bosta.
Com fantasia, sem perde a noção do real, 70 centavos
no bolso, mais pro busão ainda falta 1 real, porque
segundo as exigências da força sindical, eu não tenho
experiência então emprego: tchau, tchau!
Pra não deixar de ser cantor popular se o seu
financeiro uma merda, único artista do mercado que o
cachê é pago em moedas, sonhando com minas nuas
dançando can-can, indo dormi as duas e levantando as
seis da manhã.
Cidades frias, pessoas frias, sentimentos como o gelo
eu sorrio mesmo sem a verba pra cortar o cabelo, se
tudo é frio, na minha rima a idéia é quente mesmo
sabendo que os ricos se acham melhor que os
indigentes.
Pensamentos e valores alterados entre a gente onde
cada um colhe o que planta mais roubaram a semente,
quem passa, pára me da atenção, sente, pressente, faz
cara de conteúdo e diz: Que letra inteligente!

(Refrão)
Eu faço verso que resgata seu cérebro imerso, no lado
ruim da sociedade eu me disperso, em rimas ricas e
elaboradas estou submerso sobre a batida, e a base e a
rima, tá certo! (2x)

Voltei pra semear meus versos de porão, nem falso como
a Hebe nem sem graça como o Faustão, desculpa mano mais
eu canto o que eu acho certo e não curto quem contraria
a própria idéia temendo o processo.
Rimo com a freqüência que trabalha a formiga, comendo
sopa de letrinha pra ter versos até na barriga, meus
versos não possuem HD, Hardwares ou Giga, acredite a
rima é minha melhor tecnologia.
Sabedoria, da poesia com a filosofia de Sócrates à
hoje, né é mano? Então, quem diria. É embaçado como
uma tabela periódica, complexa e divertida, meu som
desafia a lógica, possuo letra no DNA na seqüência
biológica, e uso o verso pra acabar com atitude
sórdida.
Como a dos que dizem: Representa você, e mentem como o
pinóquio dentro da TV, é triste mais você ainda não
sabe o que vai ser, aliado ou inimigo ainda tá em
tempo de escolher, se for inimigo, eu vou rimar contra
você, desculpa outra vez mais mano eu odeio perder.
Sabe porque que a rima deles não é igual a minha, a
minha é nova e a deles é mais passada que pegadinha,
sem ideologia no sofá com cara de tonto, comendo
biscoito e aguardando começar a novela das oito, essa
é a imagem do cidadão global, feliz, mais que nada diz
do que acha que tá mal.
Eu faço improviso, Freestyle de modo natural, loucuras
e palavras quebradas pra ficar de mil grau, longe do
estereotipo loiro de olho azul, mais tenho mais poder
do que ?Me de sua força pegasus!? Viajo e volto
direito e entorto, do cativeiro que eles chamam de
pobreza eu me solto, e me controlo, seis pega um boi
que eu me controlo, senão tocava fogo em você pra
ficar da cor do solo.

(Refrão)
Eu faço verso que resgata seu cérebro imerso, no lado
ruim da sociedade eu me disperso, em rimas ricas e
elaboradas estou submerso sobre a batida, e a base e a
rima, tá certo! (2x)

Pode crê tá nos conformes é o comprimido contra o
dogão tá ligado. Há há há
Já é aperta o grande que pára ai mano.

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