Craveiro e Cravinho
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Boiadeiro da Esperança

Craveiro e Cravinho


Eu sou um boiadeiro do oeste
Do leste, do sul e do norte
Sou do vento, do sol e da lua
Minha boiada não é de corte

O meu cavalo é o destino
O meu laço é de amizade
O estalo do meu chicote
Espanta inveja e maldade

Minha boiada é uma esperança
E não se cansa por onde corre
Enquanto eu tiver vida
A minha boiada não morre

A longa estrada da vida
O tempo vai encurtando
Na encruzilhada do riso
Eu já passei muitas vezes chorando

O toque do meu berrante
Não é pra ninguém escutar
O preço da minha boiada
Só Deus é quem pode pagar

Minha boiada é uma esperança
E não se cansa por onde corre
Enquanto eu tiver vida
A minha boiada não morre

A minha arma de defesa
Está carregada de fé
No meu caminho atiraram pedras
Eu tropecei, mas caí de pé

Mandado pela inveja
Topei barreira de carrasco
Tentaram estourar minha boiada
Ficaram por baixo dos casco

Minha boiada é uma esperança
E não se cansa por onde corre
Enquanto eu tiver vida
A minha boiada não morre

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Paraíso e Tião Carreiro

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