Costa Gold
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Meio Loco (part. Cogito)

Costa Gold


Nog
Eu sei que nóis é meio loco memo, varias fita
Só não precisa fica falando, né não Cogito?
Porra

Como é que fica, se complica, na minha vida
Tem minha mina, mais minha rima, se elas briga
Sintonia eu me abalo
Dia a dia, correria, varias fita, que me agita, que me irrita
Nois trupica, na avenida e é atropelado

Se, se sabe como é, né?
Tem coisa que cê chuta, que machuca nosso pé
Me (scratch) fale como é, né?
Alguém sem culpa, não é seu truta, que testa da tua fé

E eu piro, na indústria que eu deliro, me viro
Me vingo, ela me mata é a mesma que me crio
Vício, cabeça desde o inicio, nisso, difícil
Fardo, cargo me leva e cogito'

Eu te digo, cuidado com o que se fala de novo
Inconsequente que já me chama de louco
É pesado me comparar a um manicômio
Sobreviver já esta acabando com meu sono

Me sinto meio louco
Louco, é ter que navegar sem nem notar quem tá do lado
Me chamam de louco
Louco, por pensar diferente de quem divide o espaço

Cogito
Me chamam de louco, pra mim ainda é pouco
E me desculpa a decepção
Passei meus sufocos, paguei sem ter troco
E mal perguntam se eu tô bem ou não
Tenho amigos e minha mina que são exceção
Também parentes, minha família, mãe, pai e meu irmão
Orgulhoso quando posso, ambicioso com os negócios
Cabeça de um milionário dentro do busão
Ficando puto com cenário de destruição
Enquanto nego se preocupa com a seleção
Fumando tudo, até bituca, reclama do meu bazuca
Fala mal da minha conduta, mesmo sem pulmão
Aê, me chamam de louco
E tem sido normal achando que vai acabar com meu astral
Fugi de sufoco
Que era meio brutal, caos mental
Veneno letal
Me sinto meio loco

Me sinto meio louco
Louco, é ter que navegar sem nem notar quem tá do lado
Me chamam de louco
Louco, por pensar diferente de quem divide o espaço

Predella
Eu perdi pra ter, cair pra ser
E um trago soco fez da minha cabeça um cárcere privado
Sequestrei minha própria mente
Tipo 2 anos de cadeia mentalmente
E o raciocínio bloqueado
Me sinto meio fraco, deve ser o acumulo de estresse
E o meu excesso de tabaco, pra baixo
Me vejo estranho e oco
Como uma bandeja e eu sempre levando o toco
Julga-me e diga se é pouco?
Há tempos eu ouço esse sopro
Da vida me dizendo pra eu não confiar no outros
Psycho, versando e montando o mosaico
Com impacto verbal verbo leal e posição de timbre arcaico
Me sinto obrigado, a rota do meu verso
É a cota do meu fardo que sufoca

Pipoca sai da bota
É cada um no seu quadrado
Então respeite meu espaço
Que eu não fumo do seu maço

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