Este é o planeta Terra onde eu jogo um bumerangue, Aqui habita a raça humana numa falsa ilusão. Num eterno drama.
Aqui discriminam-se prostitutas, mas ninguém para pra pensar, Que donas de casa submissas estão no mesmo patamar.
À beira do caos, sempre marchando, Está a raça racional! Matando, cagando, limpando com grana, Até que um dia a vida superior conceda a eutanásia humana.
Aprisionam animais tirando-lhes o direito de voar, Testemunhando sua agonia pelo prazer de ouvi-los cantar. Executivos se enforcam em ternos sem tempo de sentir calor, Vida apressada, vida insípida, sem valor.
À beira do caos, sempre marchando, Está a raça racional! Matando, cagando, limpando com grana, Até que um dia a vida superior conceda a eutanásia humana.
Suicídios coletivos como a Ordem do Templo Solar, Sempre taxados como loucura sem questões a relevar. Seria isto profundo? Seria isto banal? Seria esta uma galera que caiu na real?
À beira do caos, sempre marchando, Está a raça racional! Matando, cagando, limpando com grana, Até que um dia a vida superior conceda a eutanásia humana.