A Ponte (brasília)
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Sparvieira Nativa

A Ponte (brasília)


Aqui do alto se vê a extinção da terra,
em mares de sangue na fumaça escura
em tudo aquilo que chamam Pulmão do Mundo.
Sem lugar pra nascer, filhotes se espremem
pra ficar mais perto das tetas da mãe
tomando este leite, que é de leoa.

O sangue cerrado, cerrado que nasce,
que cresce, que morre sem trilha, sem rumo,
cerrado terra seca, que brota do fundo.
Macacos que crescemcom ódio nas veias
de velhos macacos de anos atrás.

Mangue de pedra... Cidade e cerrado,
Eu tô lameado, eu sou do cerrado.

Descarte os coringas,
A faca afiada a pedra limou.
Reza ao anjo do dia.
O sangue quente nas veias coagulou.
Eu posso fugir! Eu posso correr!
Assembléias, politicagem. Desconversa!

O novo é a repetição do mesmo,
e o mesmo já é velho demais.
Tenha voz ativa consciente (mantenha a calma).
Permanecendo no mesmo lugar , "família clandestina"
conexão central tráfico, cocaína.

Geral, geral... "M.S.T.H.C"
"Sparvieira Nativa" Aridez esculpida em:
"Morte e Vida Severina" Devoto ao nosso
santo de cada dia, Vela acesa da luz que guia.
Descarte seus curingas.
A vida cotidiana continua na batalha,
e a transição não pára!

Composição: Rogrigo Galetti E Fabrício Thago

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