Por quantas vezes você me venceu num momento de fraqueza se fez forte E eu te subestimei é só uma long neck uma dose de uísque e já tive tão perto da morte Sem perceber o que havia em volta cego mesmo com meus olhos sãos As lembranças falharem as ressacas atacarem e só restarem Para limparem vomito espalhado no chão naquela situação
Quantas vezes falei que parei mas foi só da boca pra fora Tava tarde quando eu cheguei novamente tão loco e fazia mó frio na hora Longe da lucidez na embriaguez o álcool domina e sentir a presença de alguns demônios Vi minha paz assassinada "ne" um gole se tornarem distantes meus sonhos
Em tanta madrugada rua costurada por um bêbado qualquer Se negando a admitir que era alcoólatra (vê só) Mesmo mal conseguindo se manter em pé Sei que a verdade dói e é difícil falar das próprias mazelas Nunca tive os nervos de aço, e na pele eu sentir todas elas
E ainda bem que não tenho mais aquela 3. 8. 0 prata já pensou num surto de loucura Tomo uma atitude impensada insensata, sem calma sem chance e nem postura Mas foi na propaganda que eu te vi experimentei achei o máximo E quem dissesse o contrário era afronta Até descobrir que, na verdade quem não te conhece é quem te compra
Refrão
Já é hora vai... Embora e nunca mais volta Sem tentar contornar retornar me enganar não vai dar por que já tranquei a porta E aproveita já leva essas flores para servir de enfeite no túmulo teu Põe no túmulo teu Porque pra mim você morreu... Você pra mim morreu
Era 6: 30 da manhã em frente ao espelho Os olhos marejaram por conta do arrependimento Na ressaca moral, das que mais te abala por dentro Juntei uns retalhos de esperança e até prometi que dessa vez eu não ia falhar Passado alguns meses e... Você resolveu retornar
Nessas idas e vindas recaídas pro meu filho onde tava o seu herói? E é como se as lágrimas da coroa escrevessem no rosto: "Filho não se destrói" Sem fogos de artifício o cárcere do vício não traz benefício E o seu maior ofício e você não ver isso Para num momento propício te empurrar num abismo pensa nisso
Mas acorda Japa que no fundo do poço você sabe que tem chão Pra pegar o impulso pra subir e as dores do passado vão ficar na contra mão Não mais existirão Esquece desse atalho eu sei fui falha é claro mas é hora de mudar E aqui se finaliza o capítulo de uma história que não vai voltar
E na minha frente vejo... Novas páginas a serem escritas Outras... Que já ficaram para trás Páginas da vida real, e nessa Com uma lágrima de tinta azul Eu coloco o ponto final
Refrão
Já é hora vai... Embora e nunca mais volta Sem tentar contornar retornar me enganar não vai dar por que já tranquei a porta E aproveita já leva essas flores para servir de enfeite no túmulo teu Põe no túmulo teu Porque pra mim você morreu... Você pra mim morreu