Ah essa vida passa de encontros e desencontros por aí O gosto do beijo, mil lembranças e mil anos Acho que já te desenhei Era eva protegida pelo braço esquerdo de deus Enfeitando a capela sistina Outra vez me lembro bem Trovador aos olhares atentos da filha do rei O poeta da corte declamando versos Ao som de harpa e lira E a minha poesia tem seu nome Há quem chame isso de amor Mas, pra mim vai mais além É como se em cada século O meu tempo fosse você E me sinto assim de alma leve e espirito cabal
Não diga nada me ame na escada Deixe a paisagem nos levar E visto da sacada daqui dá pra imaginar Um amor em muitas vidas A beleza de outrora vai se revelar Cada vez que eu a beijar Em cada século reaver o amor
No meu paladar, no livre caminhar Na incerteza de chegar Nas cinzas do monte cassino Eu rabisquei que eu te amo Em meio horrores da guerra Eu só penso em voltar pra casa pros seus braços O seu vestido romano a luz da sua retina me guia As suas palavras são tão doces quanto um beijo seu Nosso amor é sinônimo de paz Ah não te amarei apenas nessa vida Mas por toda a eternidade E me pego admirando Pelas frestas das cortinas o seu resplendor Em dias atuais diria que eu sigo a luz do sol Eu sei que a poesia sempre ira cantar seu nome E ao reaver seus olhos nos meus feito déjà vu Além do amor é a força que nos une