Ele levantou empapuçado emarolado Sem o mato, partiu pro asfalto Para encontrar
O recheio da sua seda, subiu e desceu ladeira Parou na casa da nega Em frente ao bar
Ela lembrou que é sexta feira Batucada é certeira Vai pedir ajuda para oxalá
Na capoeira se levanta, sem bobeira E não para na rasteira Também não para de lutar
Você não se importa com a sua vida Cresce o olho na minha Querendo julgar
O que você acha que é sabedoria É uma maneira burra e sínica De se enganar
Mas eu, sigo a diante Meu momento é um instante Pra me libertar
O seu lugar é distante Um ritimo constante Até se sufocar
Subiu pro morro na missão Deu bobeira e desceu de camburão Quem não conhece essa situação Não tá ligado no veneno sangue bom Eu já cansei de ver enterro de irmão E nego tomando tapa de fardado sem razão Eu to no fim e já sem condição Mas não desisto do compromisso da missão
Você não se importa com a sua vida Cresce o olho na minha Querendo julgar
O que você acha que é sabedoria É uma maneira burra e sínica De se enganar
Mas eu, sigo a diante Meu momento é um instante Pra me libertar
O seu lugar é distante Um ritimo constante Até se sufocar