Augusta Barna
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Desobedeça

Augusta Barna


Não te devo obediência
Não te devo continência
Não te devo nada
Nada não

Aqui é como um rastro
Que passa pelos olhos de quem vê
Aqui é como um livro escrito e redigido
Que é compreendido por quem sabe ler

É como um ruído que passa pelo ouvido
Se sabe entender
Não te devo obediência
Não te devo continência
Não te devo nada não

Se aqui e agora nesse instante
Como um principiante
Resolvo contestar a minha sorte
Se aqui em frente a esse escrito
Pelas mãos de um mago maldito
Escolho ir embora
Reescrevo minha história
E brinco de viver completamente

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