Abriu os olhos como quem ainda queria adormecer. Vestiu a roupa como se fosse armadura pra combater na luta do dia-a-dia, mais um que te desafia vivendo na agonia de não saber de quem se é refém. Transita entre a apatia de alguns ou da maioria que exibe um sorriso estampado como se de fato estivesse tudo bem.
Por esse Sol, por esse mar; pelas belezas desse lugar. A cada sinal os seus olhos me fazem perceber. A leve bossa a nos envolver; o velho samba a nos esconder os grandes arcos a testemunhar essa mistura.
Diário cotidiano que a todo ano é igual. (2X)
Fechou os olhos como quem ainda queria pagar pra ver. Desfez das armas como quem já aceitava até se render. Agradecer por voltar; por mais um dia por lá. A cada esquina uma escolha, a nova bola da vez. Um crime pra comentar, um assalto pra não reagir, filosofias de bar e todos a assistir.
Por esse Sol, por esse mar; pelas belezas desse lugar. A cada sinal os seus olhos me fazem perceber. A leve bossa a nos envolver; o velho samba a nos esconder os grandes arcos a testemunhar essa mistura.